quinta-feira, 23 de maio de 2013

não me grite.

Ouço o teu choro lá embaixo, mas quem sente lágrimas escorrendo o rosto sou eu.
Me preocupo em ir te observar, quero te cuidar, mas então você me afasta, grita e eu nada posso fazer a não ser sentir a dor por você.
Nunca poderei te afagar os cabelos, te ouvir contar do seu amor, ver você crescer como alguém de quem eu me orgulharia. Você escolheu ser você, sem se preocupar em me perguntar o que eu achava disso, e canta ao mundo que eu te deixei só quando criança. Acontece que não sou mais criança, e cresci pra não morrer no passado. Você continua lá, apegado as lembranças eternas em tua mente, se impressionando sempre com as coisas que se foram. E eu errei, e erro muito, mas cansei de tentar te mostrar algo em mim que você não faz questão de ver.
Espero que seu olho melhore, e que seus olhares melhorem, e que seu coração melhore...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bom dia

Toda manhã, levanto querendo voltar ao berço dos meus pensamentos noturnos. Não, eu não gosto dos sonhos, mas eles me deixam tão enfadada que é preferível repousar a cabeça neles por mais tempo, ao ter que abrir os olhos e enfiar a cara no mundo em que vivo.
Às vezes, sinto-me cheia de emoção pra caminhar, perder os pés na sintonia dos meus passos, ouvir o vento em meus ouvidos. É bom sentir-se vivo. Porém, ultimamente, acordar tem-me feito pensar em como é difícil viver mais um dia sem dores de cabeça, cansaço e ansiedade. 
Queria eu poder ter bons dias todos os dias, entrar no ônibus e sorrir com um desejo de Bom Dia ao motorista e ao cobrador poder sentar na cadeira e viver minhas horas de filósofa da janela, ver o mar, sentir vontade de estar lá, mas se contentar apenas com aquela visão, sentir que sou minha, e que não preciso de mais ninguém pra me sentir tão livre quanto ali, poder estar em paz, e saber que aquilo não pode me ser tirado por nada nesse mundo.
Enfim, é mais uma manhã com um pensamento desajustado do que será minha realidade de hoje. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

expelindo emoções

Não faço questão de fazer parte de nada na vida de alguns dos teus amigos. Mas a partir do momento em que vejo fotos de sorrisos deles, e seu, fico triste em pensar que poderia ter me esforçado mais pra ser parte da sua vida. Infelizmente sou desajeitada pra essas coisas. Não me compensa em nada conquistar pessoas a quem eu sei que não serão muito valiosas na minha vida. Eu só queria poder ter você perto e poder sorrir com essa graça, sem essas besteiras de ter que me enturmar pra agradar ninguém. Acho que realmente você tem razão quando diz que eu poderia tentar ser mais simpática, é verdade. Mas não sou esforçada pra fazer imagem do que sou. Eu apenas sou o que sou. Espero que algum dia possa mudar isso em mim.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

k.

Uma mensagem no meio da noite de alguém que me costumava ser tão especial em tempos antigos é algo estranhamente bom. Tentar criar boas razões pra se estar perto, criar novas definições de laços, manter a sensação de bem-estar com alguém a quem sempre lhe tratou bem, é algo agradavelmente genuíno. Às vezes nos perguntamos muito sobre as coisas que podem ser desenvolvidas ou não nessa vida. Esperamos explicações pra entender o que devemos sentir, e não nos deixamos viver o que realmente sentimos. Sabe qual a melhor coisa que senti quando as coisas se modificaram? Que é bom ser importante pra você, é coisa pra realmente se orgulhar.
Obrigada por ser tão gentil. Eu nunca vou me esquecer de você, meu querido e novo amigo!

Verdades sobre emoções

Cá estou eu comendo minha fatia de pizza com meu chamyto big, e escrevendo sobre meus simplórios pensamentos sobre ensinamentos retirados de mim mesma nos últimos dias.
Sabe, descobri sobre o que realmente sinto falta nas minhas emoções, e não é exatamente de alguém em especial, mas de algum sentimento antigo que me deixava liberar as sensações de estar bem. Sempre o confundi com saudades de amigos, namorados, de dias exatos como aqueles em que eu podia sentir o perfume das coisas que me faziam bem. Bem, eu sinto realmente falta das emoções vividas daquela época, mas o que me causou espanto, foi que por mais que eu queira revive-las no hoje igualmente a antes, elas não terão a mesma essência boa que to tinham. A verdade é que buscá-las não traz o conforto a minha alma que elas me dão quando vindas ao ar livre, sem pressão de chegarem, sem entendimento de que algum dia virão. Essas emoções simplesmente brotam do nada, e nos levam a sentir toda a paz que podem nos proporcionar. Não são as pessoas, ou os dias exatos que nos fazem vivê-las, elas apenas vivem, e nos deixam senti-las sem nenhum pedido de evocação, sem nenhuma busca apreensiva. Deixemo-nas vir a nós, aprecia-las como se elas fossem únicas, e nos perdermos na paz de espírito que elas vão nos dar. Emoções são pra ser vividas, e não pra serem sinônimos de apenas bons tempos e boas sensações. Elas são mais do que isso, elas são parte de nós.